O turismo de experiência oferece uma abordagem que vai além do simples ato de visitar um lugar. Trata-se de vivenciar momentos que proporcionem conexão emocional, aprendizado e memórias significativas. Caracteriza-se por uma imersão completa no destino, onde os turistas têm a oportunidade de interagir com a cultura local, explorar sua história, experimentar a gastronomia típica e participar de atividades autênticas.


Em Campinas, é possível conhecer a história da região e vivenciar momentos que remetem a uma época vivida por nossos avós ou bisavós, a bordo de um trem movido a vapor, com paradas em estações conservadas e mantidas fiéis à sua construção, o que é um passeio absolutamente inesquecível. Uma experiência altamente enriquecedora, entre tantas outras, como visitar uma criação de ovelhas com sua produção artesanal de queijos, participar com um grupo de amigos de uma degustação de cervejas artesanais em um ambiente igualmente informal e acolhedor, ou visitar uma fábrica de gim e entender os detalhes de sua fabricação, participando de uma animada sessão de degustação.
Se o turista se interessa por ciência e astronomia, a visitação ao MAAS (Museu Aberto de Astronomia), para observações diurnas e noturnas, é um convite para se conhecer mais sobre o sistema solar e o nosso planeta.


O contato com a natureza, com a flora e a fauna locais, inevitavelmente traz uma sensação de pertencimento e bem-estar, e o passeio e a observação de aves na Mata Santa Genebra é um ótimo exemplo disso.
Alguns pontos lendários da cidade também se tornaram roteiros turísticos. O projeto “O que te assombra?” faz expedições por locais incomuns, como o único túnel para pedestres, que liga o Centro à Vila Industrial e tem diversas lendas a respeito; e a Santa Casa de Misericórdia, com suas assombrações.
O Cemitério da Saudade é um verdadeiro museu a céu aberto, com mais de três mil sepulturas, muitas delas de figuras históricas e algumas mal-assombradas. Todo este contexto levou à criação de um passeio noturno pelo local, que dura duas horas e meia.


As lendas também inspiram festividades. A mais tradicional é a do Distrito de Barão Geraldo. A lenda do “Boi Falô” tem duas versões, mas ambas relatam um acontecimento em uma Sexta-Feira Santa, quando um animal, no momento em que tentaram tirá-lo de um lugar à sombra, teria dito que aquele era um dia santo, dedicado ao Senhor, e não para o trabalho. A Festa, que recebe o nome da lenda, movimenta a comunidade com apresentações folclóricas e a tradicional distribuição de macarronada.