sábado, maio 31, 2025
spot_img
HomeCulturaArtes Cênicas

Artes Cênicas

O primeiro espaço dedicado às artes no município foi inaugurado em 1850, atrás do prédio da antiga Catedral Metropolitana. Quatro anos antes, tinha sido formada a Associação Campineira de Theatro São Carlos, que viabilizou o espaço, voltado à elite que começava a se enraizar em Campinas. Apenas 17 anos depois, uma reforma ampliou significativamente o espaço, porém mantendo o estilo neoclássico da construção. Em 1875, foi o primeiro edifício a receber iluminação a gás, impulsionando a vinda de diversas atrações, como a Empresa Ferri, a primeira companhia lírica a se apresentar na cidade.

No início do século XX, novamente o Theatro ficou acanhado para Campinas e, em 1922, foi demolido para que em seu lugar fosse erguido o Teatro Municipal, inaugurado oito anos depois, com capacidade para 1.300 espectadores. A sua abertura teve cinco dias dedicados a peças líricas, com destaque para a apresentação de Bidu Sayão na ópera O Guarani, de Carlos Gomes. Em 1959, o Theatro passou a ter o nome do compositor, mas a homenagem durou apenas seis anos. Com problemas estruturais e muita polêmica envolvida, o prédio foi demolido em 1965. O espaço, entre as ruas 13 de Maio e Costa Aguiar, chegou a ser um estacionamento e, a partir da década de 1980, passou a abrigar uma loja de departamentos, até hoje instalada no local.

Contudo, a cidade não poderia ficar sem um local dedicado às artes e, novamente com Carlos Gomes sendo homenageado, em 1970 o Teatro Municipal José de Castro Mendes abriu suas cortinas, em comemoração ao centenário da apresentação do compositor no Teatro Alla Scala, em Milão. Desde a sua inauguração, o Castro Mendes já passou por momentos mais turbulentos, sendo fechado em algumas oportunidades para reformas, mas se mantém como o maior e principal teatro da cidade, com inúmeras apresentações de companhias nacionais e internacionais.

Fundado em 1985, o LUME Teatro se tornou referência mundial na pesquisa da arte do ator. O grupo já esteve em países de quatro continentes. Vencedor do Prêmio Shell 2013 em pesquisa continuada, possui repertório de teatro físico, espetáculos de palhaço, dança pessoal, além de intervenções ao ar livre. Desde 2003, organiza o festival internacional Feverestival.

Tradicional reduto de artistas e voltado à formação técnica nas áreas do audiovisual e artes cênicas, o Teatro de Arte e Ofício (TAO) foi fundado por Teresa Aguiar, outro nome fundamental da história teatral campineira, também fundadora do Teatro de Estudantes de Campinas (TEC), nos anos 1950, e do Grupo Rotunda, em 1967.

Previous article
Next article
RELATED ARTICLES

Artes Plásticas

Polo cervejeiro

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

2 × quatro =

- Advertisment -
Google search engine

Most Popular

Artes Plásticas

Polo cervejeiro

Turismo de Negócios

Recent Comments