O Aeroporto Internacional de Viracopos exerce papel fundamental na economia de Campinas. É a partir dele que grande parte da produção regional de produtos manufaturados é transportada para o restante do Brasil e para o exterior, assim como grandes remessas chegam diariamente para abastecer empresas de diferentes segmentos e clientes finais. Sua posição geográfica também fomenta o turismo.
O Aeroporto encerrou 2023 com o recorde de 12,5 milhões de passageiros transportados. Para se ter uma ideia do aumento do fluxo de viajantes pelo terminal, foi somente em 2007 que o local ultrapassou a marca de 1 milhão de passageiros. Em 2023, esse número foi atingido somente por passageiros em viagens internacionais.
Grande parte desse aumento substancial de passageiros se dá pela escolha de uma empresa de aviação, desde o ano da sua criação, em 2008, em adotar Viracopos como seu hub. Ao lado dos aeroportos de Brasília e de Guarulhos, Viracopos integrou o primeiro pacote de concessões do governo federal, em 2012. O novo terminal foi inaugurado em 2014 e, desde então, é o maior vencedor na pesquisa de satisfação realizada com passageiros pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). Em 2018, também foi eleito o melhor aeroporto de cargas do mundo, posto que poderá retomar com o novo espaço inaugurado, em maio de 2024.

O Terminal de Carga (TECA) já é um dos mais importantes e movimentados do país e é o maior em importação de cargas em território nacional, responsável por receber cerca de 1/3 de toda a carga aérea importada pelo Brasil pelo modal aéreo. A expansão faz parte de um grande plano de desenvolvimento imobiliário, baseado no conceito de uma “Aerotropolis”, com espaços no entorno reservados também para hotéis, shopping centers, centro de convenções e exposições, prédios de escritórios, grandes lojas, residências de longa permanência e um hospital.
Campinas também é responsável pela formação de milhares de pilotos da aviação. O Aeroclube de Campinas foi fundado em 1939 e opera no Aeroporto Campos dos Amarais, local que também serve para pousos e decolagens de aeronaves comerciais de pequeno porte. Desde 2013, o local conta com um centro histórico, com objetos e aeronaves que resgatam a história da aviação na cidade.
