Na virada para o século XX, a população campineira já havia dobrado e, em 1910, ultrapassou os 100 mil habitantes. Com a crise do café na década de 1930, Campinas iniciou sua transição para uma economia industrializada. Ao longo das décadas de 1930 e 1940, a cidade atraiu migrantes e imigrantes, impulsionando um rápido crescimento populacional. O Plano Prestes Maia, aprovado em 1938, desempenhou um papel crucial na reestruturação da cidade e no estímulo a suas vocações urbana e industrial. Nos anos 1970, sua população já ultrapassava meio milhão de habitantes.



A partir da segunda metade do século XX, Campinas passa a se destacar na educação e como um polo tecnológico. Instituições de ensino e pesquisa, como a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), passam a promover a inovação e o desenvolvimento científico, que se tornam pilares da economia local. A metamorfose de Campinas ao longo dos anos fez dela a primeira metrópole brasileira que não é uma capital de estado. Hoje, a cidade é um vibrante centro econômico e tecnológico, em que a tradição e a modernidade coexistem harmoniosamente.